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[maquete]

maquete zooetics

A maquete Zooetics foi desenvolvida para teste de pele da estrutura de laboratórios do casal de artistas Gediminas e Nomeda Urbonas, na 32 bienal de arte de são paulo: Incertezas Vivas. Esses labs abrigaram durante dois meses o cultivo de micélio (conjunto de hifas emaranhadas de um fungo)

Colaboramos com o casal em sua residência em São Paulo. A maquete 1/7 dos laboratórios foi para estudo do fechamento em pvc translúcido.

Nomeda e Gediminas Urbonas desenvolvem uma pesquisa interdisciplinar na qual investigam o papel da imaginação – política, cultural, científica – como ferramenta para transformação social e discussão do espaço público. Em 2014, iniciaram o projeto Zooetics [Zooética] para explorar novas maneiras de conectar o conhecimento humano com o de outras formas de vida. É o que vemos em Psychotropic House: Zooetics Pavilion of Ballardian Technologies [Casa psicotrópica: Pavilhão zooético de tecnologias ballardianas] (2015-2016). A instalação inspira-se no livro de ficção científica “Vermilion Sands” (1971), do escritor inglês J. G. Ballard, que imagina um mundo no qual existiriam dispositivos tecnológicos vivos, como uma casa capaz de responder aos estados emocionais de seus habitantes. A obra apresentada na 32a Bienal mostra uma concepção de futuro no qual casas e objetos, mais do que construídos, possam ser cultivados por seus habitantes e usuários e vice versa. Utilizando o micélio, parte do fungo responsável pela absorção de nutrientes, oxigênio e energia em uma relação simbiótica com outras culturas e materiais, os participantes podem criar seus próprios artefatos biotecnológicos (micomorfos), promovendo a interação desse fungo com, por exemplo, casca de café, bagaço de cana-de-açúcar, etc.

trecho tirado do blog da bienal: http://www.32bienal.org.br/pt/participants/o/2583

mais informações sobre o projeto em http://www.zooetics.net/

mais sobre o trabalho que realizamos com Nomeda e Gediminas